O que sinto não tem
cor
dor
nem alma.
Não tem forma, sentimento,
nem jeito de contar.
Enxergar a saída é quase impossível.
Inevitável é mesmo parar de pensar.
A vida é uma dúVida,
mas os meus pensamentos e imaginações
que intrigam e traem minha consciência,
invocando uma conduta que até então era descrente,
assassinando a moral,
assumindo assim, o poder lascivo...
realmente é mais questionador.
As cores se apresentam
de um lado um branco sublime,
do outro um vermelho vibrante.
Grandiozas são as propostas,
analiso todas com bastante delicadeza.
Receosa, adio a escolha.
Presenteando outro dia,
com minha inspiração.
Enquanto a transformação não se completar,
durmirei com a lua
minha eterna sentinela....
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